A ideia de realizar uma exposição
fotográfica sobre o emblemático Palácio das Águias, situado no Porto da Barra
de Marataízes, vai além da intenção de registrar, através de um evento de arte/cultura/educação, a importância histórica e social deste
edifício de arquitetura eclética.
Desde sua construção na segunda metade do século
XIX, o Palácio das Águias se converteu em uma referencia na vida social,
cultural e política da região. Ao longo dos anos, o edifício tombado pelo
Instituto do Patrimônio Histórico
Nacional (IPHAN) em 1998, ganhou
destaque como signo de notoriedade e prosperidade no contexto do antigo Porto
da Barra de Itapemirim.
Ao idealizar a exposição "Janela das Águias" pensamos, sobretudo, na
necessidade de recuperar e estabelecer vínculos com o nosso passado. Com o
Palácio no centro de uma reflexão critica sobre nossa história, ilustrada por
registros fotográficos realizados entre o final do século XIX e as primeiras
décadas do século XX, pretendemos
reativar nossa memória visual.
A construção desse painel de
imagens, inspirado tanto na vida interna do Palácio, como na de seu entorno arquitetônico
e natural, revelará um universo repleto de matizes, contrastes e revelações da
alma popular, social e econômica do Porto da Barra. É através desse painel, que a exposição pretende abrir espaço para uma nova
compreensão de quem somos, e de qual será a identidade possível de ser
projetada para as novas gerações.
A máxima de que "um
povo sem imagens é um povo sem memória", do cineasta Júlio Garcia Espinosa, deve servir de referencia para o
desenvolvimento da exposição. A
exposição "Janela das Águias" é a representação simbólica de
uma janela aberta para o futuro.
Parabéns aos idealizadores do projeto, vocês tem meu total apoio!
ResponderExcluirCarlos Alberto M. Pereira (Cabéto)